Um concerto e um reencontro

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Um concerto e um reencontro | Serendipitys

Se você, assim como eu, apreciava o trabalho de Philip Seymour Hoffman (O Talentoso Ripley, Patch Adams, Jogos Vorazes: Em Chamas), morto em fevereiro deste ano devido a uma overdose, então esta é uma ótima oportunidade para passar no cinema e conferir uma das estreias desta semana. O Último Concerto (A Late Quartet no original) é uma bela reflexão sobre a finitude – tanto das coisas quanto de nós – além de ser um longa emocionante e com uma trilha muito bem composta. Para quem já sentia saudades de ver Hoffman na tela, um reencontro. Para quem quer assistir um bom  filme, uma dica.

O que aconteceria se você fosse músico em um dos quartetos de cordas mais famosos e tivesse que lidar com o fato de que um dos membro foi diagnosticado com Mal de Parkinson e que isso, além de destruir a carreira, pode acabar com o futuro do grupo? Como uma situação tão dramática pode ser vivida? Para o grupo de O Último Concerto, a resposta está em preparar sua última e melhor apresentação. No entanto, não apenas música irá compor essa última performance. Amores, alegrias, frustrações e desafetos também aparecerão. Afinal, 25 anos de conjunto

O longa aborda temas como amizade, lealdade, amor e traição. Extremamente humano, reflete sobre a vida utilizando esse grupo como exemplo. Pode ser até incômodo, pois nos deparamos com a maior verdade da vida: algum dia, em algum momento, as coisas terminam. Para este quarteto, é o último concerto. Para o músico, uma sequência de pontos finais. Rodado em 2012, o longa só chegou às telonas agora. Com nomes como Garota Exemplar em cartaz e Annabelle para estrear, deve passar batido pelas bilheterias. Mas não se deixe levar pela pouca divulgação. O Último Concerto merece a sua atenção também. Vale a pena conferir.

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