Desbravando o centro de São Paulo

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Quando comecei a me locomover sozinha por São Paulo, eu morria de medo (créditos à minha mãe), jurava que ia ser assaltada assim que descesse do carro ou do ônibus. Mas conforme fui explorando novos lugares, descobri que não é todo esse terror. Por isso decidi fazer esse post sobre o centro de São Paulo, lugar considerado o mais perigoso na escala materna.

Praça Antônio Prado (Foto Marina Pape)

Praça Antônio Prado (Foto Marina Pape)

Em primeiro lugar, tenha em mente que você de fato não está indo passear no shopping com seguranças em todos os corredores, então não se exiba. Meu look sempre é jeans, camiseta básica e ankle boot. Não ponho nem colar bijuteria, para ninguém pensar que estou usando prata ou joias.

Uma dica básica sempre é: quanto mais cedo, melhor. Como trabalho perto da Consolação, sempre consegui ir antes do expediente e me apaixonei pela cidade matutina, tipo, umas 9h da manhã. Entre os motivos que deixam a cidade melhor pela manhã: não tem tanta gente (principalmente no comércio), o centro é lindo ao alvorecer da manhã. Vale a pena! É tudo perto e, se você tiver seus objetivos bem definidos, em uma hora você anda da Sé até Liberdade e ainda consegue voltar até São Bento. – Lembrança do dia que fui na Daiso da Rua Direita, depois caminhei até a Liberdade e voltei para um café na Casa Mathilde. Ainda cheguei no trabalho 10h!

Enfim, decidi elaborar uma lista dos lugares que já fui e gostei muito ou que conheço pelo Instagram e quepretendo visitar, porque fazem o meu estilo:

O simpático Jardin fica na República (foto retirada do Facebook)

O simpático Jardin fica na República (foto retirada do Facebook)

Beluga Café – Saia da onda Starbucks e venha para o lado “indie” da força. O Beluga fica na República, na frente da Praça Rotary. É um espaço pequeno, simples e você consegue ficar lá de boa, lendo um livro ou trabalhando sem ver o tempo passar, de tão aconchegante que é o lugar. Meu último pedido foi um café gelado com um bolo de limão e cranberry (morri nesse bolo de tão delicioso).

Jardin – Saiu do Beluga, calma, a Praça Rotary reserva outra preciosidade: o Jardin, uma lojinha simpática de plantas, cactos e suculentas. Os donos são sempre uns amores e reconhecem todos seus clientes. Fui lá três vezes e a Ina já me conhece. A loja é pequenina, mas te faz sair do urbano São Paulo pelo tempo que você ficar lá. E eles também têm uma parte de café e bolos. Está na minha lista para experimentar. A lojinha também já foi citada nessa matéria aqui, sobre o benefício das plantas =)

IMG_8417Casa Mathilde – Já é point conhecido dos paulistanos, mas obvio, a Casa Mathilde é incrível e não podia ficar de fora. Nada como comer um pastel de nata olhando a movimentação da Praça Antônio Prado. É quase uma poesia urbana de São Paulo. Teve um outro dia que me perdi olhando o confeiteiro preparar os pasteis, observando pelo vidro que fica ao lado do balcão. Se você não quer ir até o centro, eles abriram uma nova filial, em Moema.

VELA_madeinsãopaulo – Essa loja eu acompanho mais pelo Instagram, mas estou guardado o dia para visitar o showroom deles, que fica na Av. São Luís, perto da Praça da República. As velas seguem a tendência dos potes, com uma pegada meio “farmácia antiga” e decidi indicá-los por causa das fotos lindas no Insta e porque eles têm três linhas em homenagem à São Paulo:
– “011” – Vem do DDD da cidade e as velas recebem os nomes de edifícios icônicos de São Paulo
– “Antíque” – Essas vêm em potes marrons e as velas têm o nome de bairros que formaram a cidade
– “Pocket” –  Em potes menores, essa linha tem nomes ligados à cidade em geral, como “Minhocão” e “Terra da Garoa”.

*Vai um aviso: eles só atendem no showroom com hora marcada, porém as velas podem ser encontradas em mais de 50 endereços na cidade.

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O Bairro da Liberdade fica ao lado da Catedral da Sé, nem 5 minuto a pé. (Foto Marina Pape)

Liberdade – esse bairro não poderia ficar de fora. Como já fizemos um post exclusivo sobre a Liba, deixamos aqui link para você.

25 de março – Como faço bordados, a 25 de março se tornou o melhor lugar para a aquisição de materiais. Ainda vou fazer um post em homenagem à essa rua, mas aqui vão dicas diretas para você se dar bem:
-Pesquise o que você quer comprar e ache endereços específicos na própria região da 25 (os preços variam no mesmo produto, já paguei dois reais a menos comprando em lojas vizinhas).
-Chegue cedo e procure ir durante os dias úteis. Eu costumo chegar às 9h e sempre encontro a região bem vazia, só com os experts e com os vendedores gritando na rua. Você consegue andar bem, sem ser empurrado ou levado.

Rua 25 de Março, por volta das 9h da manhã em um dia de semana (Foto Marina Pape)

Rua 25 de Março, por volta das 9h da manhã em um dia de semana (Foto Marina Pape)

– Não tenha medo dos prédios (eu já tive e não entrava pensando em incêndios e que ia morrer). Obvio que você não precisa entrar em espeluncas escuras, mas tem um edifício com várias lojas, bem ao lado da Ladeira Porto Geral, bastante seguro, com várias escadas de emergência.
– Leve uma sacola, tipo ecobag, para carregar os produtos.

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