Em 2013 o jornalista recém-formado, Caio Dib largou o trabalho formal e, inspirado em seu TCC da faculdade, decidiu viajar pelo Brasil. Claro, muitas pessoas fazem isso, mas ele saiu pelas estradas em busca de iniciativas criativas na educação. “Queria conhecer métodos educacionais que estão fazendo a diferença no Brasil. Perguntava para as pessoas na rua se elas tinham algo para me mostrar”. Assim surgiu o projeto Caindo no Brasil que, no início de 2014, revelou a experiência vivida pelo jornalista em um livro.
Durante 5 meses, Caio Dib visitou 58 cidades, em 12 estados e no Distrito Federal. “Foram muitas conversas que me levaram a escrever sobre nove escolas e ideias e também quatro pessoas inovadoras na educação. Brinco que foram mil cafés tomados durante conversas cara-a-cara”.
Depois depois de viver inúmeras experiencias, Caio decidiu que precisava contar isso às pessoas. “Mas percebi que eu falava muito, podia dar palestras de 8 horas e eu não ia conseguir contar tudo o que eu precisava. Então decidi lançar o livro dessa experiência”, explica Caio. Para concretizar essa publicação do livro, o jornalista decidiu investir na ideia de um financiamento coletivo, e arrecadou 114% da sua meta inicial. “O financiamento coletivo tem o potencial de realizar o sonho e a ideia das pessoas e isso é o que o torna tão importante e necessário. Eu tinha outros meios para arrecadar o dinheiro que precisava, mas queria fortalecer o valor que as pessoas tiveram na realização da viagem, e por isso precisava que pessoas também fizessem e apoiassem o livro comigo. A mudança acontece no plural!”.
Hoje o projeto tomou outros rumos. Procurando conhecer ainda mais iniciativas na educação brasileira, o Caindo no Brasil ampliou seus horizontes, não só sobre as terras tupiniquins, mas para a web e agora procura mapear digitalmente a educação. “Já temos 113 marcações no mapa e isso é muito pouco se olhar o tamanho do Brasil. A plataforma é colaborativa, qualquer um pode indicar uma iniciativa e por uma curadoria, ela é aprovada para entrar no mapa. É um meio diferente de narrar a educação, é mais abrangente e todos podem sugerir. Quero poder potencializar essas ideias e também mostrar aos outros o que tem de bom no Brasil”.
Para quem gostou e quer adquirir o livro, clique aqui.
1 Comments